06:30 da manhã lá se vai mas uma rotina, o de sempre como sempre, carros, pessoas passando, corre, corre do dia a dia. Mas porque apesar de ter passado uma semana, suas imagens não me sai do meus pensamentos, os seus olhos castanhos escuros, tão fixos olhando o meu, como se quisessem me dizer algo, o que poderia ser. Sei tão pouco sobre você e você não sabe nada de mim, mas você me olha como se já me conhecesse. Os meus momentos de reservas, nunca me deixa, revela o que realmente eu sou, então porque algo em mim te atrairia. Se realmente sente algo por mim, porque não se aproxima, porque quando está com seus amigos, sorrir para mim disfarçadamente como se dissesse algo. Suspirei. Eu apenas olhava de longe, como sempre. Nunca cheguei, de fato, perto dele, quero dizer, apenas trocamos poucas palavras como um “Bom dia”, pelos corredores da escolas ou um “Oi” que por educação me cumprimentava. Será que só eu vejo isso em você. Não posso correr o risco de não ser correspondida, meu coração não aguentaria, prefiro te sentir a distância, do que na distancia me sentir sozinha. Não vejo a hora de mas uma vez poder velo quando começar a rotina do dia a dia e poder te-ló em meus pensamentos. “Fany?” Escutei me chamarem ”Vamos? Seu motorista acabou de chegar.” Sai dos meus devaneios, novamente entrei no mundo da minha imaginação, me perdendo em pensamentos que não aconteceria. Não era a primeira vez que acontecia isso, passava horas e horas, montando cenas e mais cenas na minha cabeça que não existiam. “Já estou indo.” Me levantei, e sai em direção ao meu motorista.
Narrativa escrita por um(a) aluno(a) do 1º ano do Ensino Médio da Escola Adonai em Salvador: Estefane Souza.
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