Ao
contrário de uma busca cega, a felicidade encontra-se muito mais naquilo que o
ser humano faz de si próprio, do que propriamente dos bens que conquista.
Conforme a ética aristotélica (eudemonismo), as ações humanas tendem para o bem
supremo que é a felicidade, para ele a realização da excelência (o melhor de
si) o torna feliz.
Sendo
assim, a felicidade é a satisfação em relação ao modo ao qual vivemos, a
alegria, contentamento, prazer, a realização pessoal por conta das atividades
que realizamos ou de quem nos tornamos. Entretanto, para muitos apenas a
satisfação não é suficiente para definir e explicar a felicidade. Se não somos
livres, nos tornamos escravos as influências externas e somos instrumentos de
sonhos alheios, o que torna a nossa sociedade tão padronizada. Quando agimos de
acordo com a nossa própria decisão e projetos de vida, decidimos de modo
coerente, partimos em direção a essa tal satisfação e por vezes quebramos os
padrões.
Para
o filosofo René Descartes, o homem também é dotado de corpo e alma. Mas, para
ele o corpo é uma espécie de máquina que apenas obedece as regras universais e
cabe a alma controlar os desejos do corpo afim de que o homem seja feliz.
Portanto,
para Descartes a felicidade é o resultado de uma vida moral livre e onde todas
as coisas são feitas segundo a razão. Para ele podemos sim conhecer as nossas
forças e fraquezas naturais e administrá-las e somente quando começamos a ter o
controle sobre elas e fazer aquilo que seja melhor para nós e não a nossa
vontade natural, somos felizes.
Já
para Espinosa, o corpo e a alma ou espírito é a mesma essência, ou seja, se o
corpo é livre a alma também é, se o corpo é moral a alma também. Portanto, para
ele o homem aumenta ou diminui em relação a perfeição e a felicidade para ele é
um avanço de uma perfeição menor para uma maior e a tristeza é o inverso.
Ao analisar o conceito de felicidade de muitos outros
filósofos, podemos notar que em quase nenhum deles ele está desassociado das
relações humanas (eu X outro), consigo (eu x eu) e do envolvimento com o mundo
(eu x coisas). Portanto, na compreensão
geral filosófica, o atingir da felicidade é também estar em harmonia com estes
três elos, é o integrar-se com os objetivos comuns do ser humano, encontrar-se
consigo, com os objetivos de vida e sobretudo, decidir ser feliz.
Vamos
pensar e repensar as perguntas a seguir?
Ø Você
se considera feliz?
Ø O
que te faz feliz?
Ø Você
se conhece, se encontrou consigo?
Ø Você
se ama?
Ø Como
é sua relação com as pessoas ao seu redor?
Ø Você
ama as pessoas ao seu redor?
Ø Qual
sua relação com as coisas? Você é coisificado ou utiliza os objetos?
Ø Qual
sua relação com as coisas inanimadas, como as atividades que você realiza? Se
sente realizado com elas? Por que?
Ø
Você consegue conviver com as pessoas?
Ø O
que é felicidade para você?
Ø Quais
seus objetivos de vida? Age para atingi-los?
Ø Seus
objetivos de vida te promovem alegria hoje?
Ø Você
decidiu ser feliz?
Ø Como
age diante de uma situação triste?
Lindo texto! Felicidade é o que desejo para todas as pessoas!
ResponderExcluirObrigado Angela. Que bom que assim desejas. Felicidade é uma escolha do ser!
Excluirquem dera ficar feliz "sempre"
ResponderExcluirOlá Iasmin. O que é ser feliz para ti?
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