Há 10 horas atrás a Coréia do Sul atingiu um objeto não identificado na
fronteira com a Coreia do Norte, acredita-se que se tratava de um drone. Os
testes balísticos estão se tornando cada vez mais frequentes e o líder Norte-Coreano, Kim
Jong-Un ainda ameaça atingir o continente americano com um míssil nuclear “superpotente”.
Os especialistas acreditam, que se a diplomacia e pressão dos aliados do Estados
Unidos não darem certo, um ataque pode ocorrer a qualquer momento. Caso, um
mínimo tiro seja dado poderemos estar diante do início da Terceira Guerra
Mundial.
De acordo com o US Military Times caso, uma batalha seja iniciada, ela
prolongar-se-á por longos meses, muito em conta do provável apoio que seria
dado pelos Chineses ou Russos.
"Qualquer um que pressuponha que isso
poderia ser finalizado em 30 dias está completamente errado. Haveria
literalmente milhares, dezenas de milhares, alguns dizem que mais de 100.000
vítimas civis". Mark Hertling

Além das proporções inimagináveis,
morte de milhões de pessoas e uso de armas nucleares e químicas, a força
militar dos países envolvidos nos colocaria sem dúvida diante de uma Terceira
Guerra Mundial, entenda abaixo como está o quadro de alianças atualmente:
Vale lembrar, que o envolvimento
destes países não excluiria outras nações do conflito; obviamente a União Europeia
teria que se posicionar e outros aliados americanos se veriam “obrigados” a um
provável apoio.
Nove países possuem armas nucleares e
dentre elas três estariam diretamente envolvidas no conflito (Estados Unidos,
China e Coreia do Norte), e indiretamente os países europeus (como Inglaterra e
França) que poderiam se posicionar como aliados americanos.
Temos que retornar ao fim da Segunda
Guerra Mundial, para melhor compreender a tensão que envolve estes países:
Após a Segunda Guerra
Mundial o mundo foi dividido em duas zonas de influência: Uma comunista,
controlada pela União Soviética e outra capitalista, com a liderança dos EUA.
Diante deste quadro, a Coréia foi dividida em duas partes, a região norte,
influenciada pelos Soviéticos e o Sul pelos americanos. No ano de 1950 a Coréia
do Norte deflagrou guerra e invadiu o Sul, este combate durou três anos e foi
financiado pelos americanos e soviéticos. No ano de 1953, eles estabeleceram
uma trégua, mas a tensão nunca diminuiu, tendo em vista que nenhum acordo de
paz foi assinado.
Deste então, a Coréia do Norte
estabeleceu um regime extremista de partido único sobre controle da dinastia
Kim, que assumiu o poder em 1948. Afim, de manter-se distante da influência
americana os Kim fecharam-se a qualquer possibilidade de controle econômico
capitalista. O regime governamental norte coreano é baseado no culto à
personalidade de seu líder (King Jong Un é neto do líder que iniciou a dinastia
em 1948), não há liberdade de expressão ou de imprensa, o governo promove ações
de tortura, assassinatos e prisões abusivas. De acordo com a ONU os norte
coreanos possuem a população mais militarizada do mundo, são 1,2 milhão de
soldados e 6 mil reservistas para um total de 25 milhões de habitantes.
Com o término da União Soviética em
1991, os norte coreanos perderam o seu fundamental apoio e entraram em crise
econômica; centenas de pessoas morreram de fome e houve escassez de alimentos.
Os Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul iniciaram um apoio econômico, além dos
Chineses, único país vizinho que mantém uma ideologia semelhante e que remonta
a época do pós-segunda guerra. Entretanto, a partir de 2000 os Americanos
propuseram uma unificação das Coréias, o que promoveu uma nova iniciativa de
agressividade por parte dos Norte-Coreanos. Para garantir a sobrevivência do
regime a dinastia Kim iniciou um programa nuclear afim de dissuadir qualquer
possibilidade de invasão, além de assim, passar a ter maior poder de barganha
com os ocidentais. A partir de 2006, a Coréia do Norte obteve êxito em seus
testes nucleares. Todo este contexto, manteve apenas os chineses como seus únicos
aliados.
Torcemos por uma saída diplomática
para este caso.
meu DEUS onde este mundo vai parar?
ResponderExcluirDe qualquer jeito os soldados brasileiros serão obrigados a irem para a guerra se acontecer esta guerra.
Iasmin,
ExcluirEm um provável combate, certamente o Brasil se posicionará de duas maneiras: Isento ou apoiando os Estados Unidos (dependerá do governo que estiver no poder), caso tenhamos um posicionamento extremo de apoio armado, infelizmente teríamos combatentes brasileiros no fronte de batalha.
Nossos autores agradecem sua visita.
Continue nos acompanhando.
obrigada!
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