Bolsonaro ou Lula para 2018?


Em meio a diversos casos de corrupção, crises institucionais e para muitos uma guerra ideológica. Me vejo, quase que obrigado a discorrer sobre a corrida presidencial de 2018, não que julgue que este ou aquele candidato como ideal, como uma saída para o país ou algo semelhante; mas, os aqui citados são os que a mídia e as massas mais têm discorrido. Com todo cuidado e isenção que me cabe como acadêmico e professor, quero apresentar as “ideologias” ou ausência delas que ambos possuem, sendo assim você que é um franco defensor de um deles poderá ler meu post sem problemas, por que de igual modo apresento a face de ambos.

Com total sinceridade, enxergo que nosso país enfrenta uma séria crise política; aliás, corrigindo...a muito que a enfrentamos. Mas, de certo modo, isso tem ficado mais evidente nos últimos anos, seja pela exposição dos inúmeros casos de corrupção, ou pela identificação da população com algumas figuras públicas; e neste ínterim, que destaco estes dois políticos.

Há quem defenda o Lula de maneira ferrenha e enxerga que o nosso país encontrou seu momento áureo durante seu governo, outros que tem um posicionamento contrário a este, tem visto em Jair Bolsonaro uma provável saída e há ainda um terceiro grupo que não vislumbra em nenhum dos dois uma boa opção para a política brasileira. Vejo que essa polarização exagerada tem feito mal ao nosso país, os pólos são necessários para haver oposição e imposição de limites, mas o que tem sido feito é uma extrapolação destes pólos, levando a população a uma verdadeira "guerra". Muitos dos nossos protestos tem sido motivado por este ou aquele movimento social (como o MBL ou a CUT), mesmo que “cá embaixo” da pirâmide social as razões de protesto são corretas, os que convocam muitos dos movimentos “lá em cima” têm entre suas motivações motivos exclusos, seja espaço político, ou até motivado por quebra de alianças, acordos e pela manutenção do poder. De certo modo, há uma verdadeira confusão política em nosso país, os partidos não possuem ideologias definidas e “pulam de galho em galho” para onde melhor seus acordos lhe convêm. Enquanto, isso o povo se digladia nas redes sociais, defendendo X, Y ou Z ou ideologias afim, quando muitos destes partidos e políticos nem acreditam (ou não sabem) sobre a ideologia ao qual fazem parte, isso para não falar sobre a ausência de planos de governo bem estruturados, viajam “na ponga” do que a massa quer, sem nenhuma pretensão de cumprir suas promessas.

Jair Bolsonaro:

Antes de discorrer a respeito do Jair Bolsonaro, quero anexar aqui a apresentação que ele faz de si mesmo em seu site: (http://www.bolsonaro.com.br/biografia.html):

“Jair Bolsonaro é conhecido por suas posições em defesa da família e do Estado Brasileiro. Suas bandeiras políticas são fortemente combatidas pelos partidos com posições adversas às suas.
 Nas últimas eleições, em 2014, Jair Bolsonaro obteve cerca 464.565 votos sendo reeleito pelo Rio de Janeiro, como o mais votado do Estado.Em seu atual mandato, se destaca-se na luta pela proibição do chamado “Kit Gay” ( cartilhas destinadas às escolas do ensino fundamental) com forte viés de apologia ao homossexualismo e pela redução da maioridade penal.  Em seu mandato anterior, se destacou na luta pela aprovação da PEC300 a qualestabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos,e contra uma possível volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras).” (Jair Bolsonaro Oficial)

O deputado diz ser defensor de uma sociedade de mercado, ou um mercado livre, mas muitos de seus discursos e opiniões estabelecidas em votações meio que contradizem tal afirmação, como por exemplo, seu posicionamento a favor das barreiras alfandegárias, o que tem sido um problema no processo de importação/exportação de produtos no país. 
É a favor de barreiras migratórias, o que para muitos o aproxima de um nacionalismo exacerbado e levando muitos a pensar a respeito de provável ideologia xenofóbica. É contra o casamento gay e adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, o que o leva a franco combate com estas minorias. Além disso, ficou famoso por seus inúmeros embates com o deputado Jean Willys, e em meio a esta discussão várias afirmações de Jair Bolsonaro consideradas xenofóbicas, preconceituosas, machistas ou até homofóbicas circularam na internet. Já em um programa de televisão ele afirmou que todas as frases que foram ditas e apresentadas na internet estavam fora de contexto de maneira pretensiosa. 

Posiciona-se ainda contrário a uma menor intervenção do estado na economia, muito embora nunca esclareceu como isso funcionaria em seu provável governo, deixando margem para inúmeras interpretações. É a favor da privatização da Petrobrás (ou pelo menos seu partido o é), o que divide opiniões. Além disso exalta os recursos naturais brasileiros e chega a afirmar que o nosso país deveria melhor utilizar tais riquezas. Entretanto, não apresenta como pensa em realizar isto; o deputado pensa em um avanço do agronegócio com responsabilidade ecológica ou um avanço industrial e agropecuário acelerado que prejudicaria nossa diversidade natural?

Bolsonaro também não teve muito protagonismo em todo seu período como deputado, nenhum projeto de lei que tenha sido criado por ele foi aprovado e a relação com o legislativo tem sido de extrema importância na condução governamental de nosso país, o que para alguns seria um problema em seu governo.

Até o momento o candidato não apresentou um plano de governo, ideias concretas a respeito de suas opiniões econômicas e sociais. Não me refiro, a “apresentações” em programas de televisão ou vídeos na internet. Mas, lançar mão de um plano de governo registrado aonde suas ideias não fiquem “tão soltas” e com margem para inúmeras interpretações.

Enxergo, que toda a idolatria em torno da figura do Jair Bolsonaro é um grito de socorro de muitos, não que eu veja ele como uma espécie de Messias (ao contrário); mas, que ele tem sido uma voz de coragem em meio a tantos políticos acovardados, acabou se tornando a figura populista ideal para contrapor Lula. O que vejo como algo muito perigoso, pois toda essa “divinização” que é feita em torno de ambos coloca-os como “cabrestos” no povo, sem estes notarem, sendo conduzidos por onde estes quiserem.

Lula:

Antes de analisarmos a figura do Luiz Inácio Lula da Silva, realizarei uma breve discussão sobre o contexto eleitoral e os mandatos do governo Lula. Em 2002, sua vitória teve imenso significado muito por conta de sua imagem de líder sindical; era para muitos a primeira oportunidade de ter um líder considerado de “esquerda”. O governo FHC sofria duras criticas, por conta de seu segundo mandato. No primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso a coalização do governo era composta basicamente pelo PSDB, PMDB, PFL e PPB, já no segundo mandato a coalização era claramente de centro-direita, o que para muitos foi o motivo de termos a aprovação das inúmeras privatizações. Contrapondo FHC, tínhamos o PT, PSB, PC do B e PDT, estes conseguiram bastante sucesso em barrar diversas medidas no Congresso, logo a vitória de Lula em 2002, significou para muitos, principalmente para a oposição, o resultado de uma “luta” que iniciou-se no congresso.

Durante o primeiro semestre de governo, apenas 30% do Congresso era governista (PT e aliados) o que significou grandes dificuldades. Para resolver a questão, o PT convidou o PMDB para compor sua coalizão e este em troca disto, obteve duas pastas ministeriais. Contrapondo, esta nova união, o PDT e o PPS abandonaram a coalizão com o PT e uniram-se ao PSDB e o DEM como oposição ao governo. No entanto, a manobra politica de Lula significou um aumento de 30% à 60% das cadeiras no Congresso, o que facilitou o seu governo, além deste o PL também fazia parte da união governista. Diante desta miscelânea partidária, cujo as ideologias destes até divergiam, significou para alguns uma adulteração ideológica, uma deturpação da verdadeira luta de esquerda; para outros, isto foi uma manobra de mestre, e que foi fundamental para um bom governo de Luiz Inácio; vale lembrar que o mesmo PMDB que foi o responsável por ascender o governo Lula aos 60% no Congresso é o mesmo que é “acusado” de manobrar a queda da ex-presidenta Dilma Rousseff. 

Esta fusão de legendas ocasionou diversos conflitos ao governo do PT. Sem conseguir negociar com todas as alas do partido, teve uma debandada de alguns que se recusavam a participar da administração. Como resposta, Lula repassou 60% de suas pastas ministeriais ao PT, o que provocou insatisfação de sua bancada governista e uma nova mudança ideológica de governo, na verdade indiretamente pareceu uma tentativa de Lula de abandonar as coalizões que foram realizadas. Para Ranulfo e Nunes (2009) o governo de Lula durante o primeiro mandato aproximou-se de um governo de centro do que propriamente de esquerda. Além disso, eles consideraram que estas unificações contribuíram para neste período modificar o sentimento partidário no país. Entre 2003 e 2007 tivemos uma queda da identificação partidária, provocada principalmente pela divulgação de alguns casos de corrupção, para Paiva (2007) essa unificação ideológica das coalizões do primeiro e segundo mandato provocaram ao PT uma grande perda de simpatizantes. A partir de 2006, o PT ganhou bastante iminência, muito por conta da ligação com a figura de Lula, que obteve bastante popularidade. A partir de então, o PDT voltou a fazer parte da base governista.

Em 2010 o PT utiliza-se da figura de Lula em diversas ações de marketing afim de readquirir a identificação partidária, no qual obteve bastante êxito, promovendo a Dilma Rousseff e elegendo-a.
“Além disso, entre os identificados com algum partido houve uma mudança em relação ao bloco ideológico, com perdas de eleitores na esquerda, centro-esquerda e centro e aumento de eleitores na centro-direita e direita. No caso dos petistas, apesar de um crescimento de eleitores identificados com o partido entre 2006-2010, não houve retorno de um eleitor mais vinculado à esquerda, ao contrário, o nicho à esquerda diminuiu ainda mais do que em 2006.” (Veiga, 2011).

Questionamos então: Depois destas coalisões, manobras e negociações, até que ponto o PT ainda pode ser considerado um partido de esquerda?

Ao anexar partidos como PP, PMDB, PL e PTB o governo Lula conseguiu adquirir um menor custo de aprovação de agenda governamental do que ter realizado a opção de realizar um governo de minoria. Entretanto, esta junção heterogênea impossibilitou ao governo um conteúdo ideológico mais claro. 

No que tange, a figura do Luiz Inácio Lula da Silva, sem dúvida alguma ele é um indivíduo bastante popular, com um discurso empolgante (mesmo que eu discorde dele em diversos pontos) e com uma simpatia que move multidões (ou pelo menos já moveu). Depois de diversas participações em eleições presidenciais, surgiu como uma espécie de "messias", diante da queda de popularidade de FHC e de seu partido; era visto, como a figura ideal para realizar um governo voltado as minorias e que fosse capaz de aplicar ideais voltados à classe trabalhadora. 

Diversas medidas já tratadas durante o governo FHC e que tinham um forte apelo popular foram aprovadas durante seu governo, muito por conta de sua base de 60% que já citamos. Essas aprovações, proporcionaram a figura de Lula e ao seu governo uma ascensão de popularidade, levando-o de líder sindical e partidário à quase um “salvador do país”.

As duras críticas que o governo Lula passou a receber desde então (abandonando as “paixonites” partidárias), são sobretudo o não rompimento com a hegemonia do capital financeiro (em sua modalidade especulativa), consolidou a independência do Banco Central, provocando as maiores taxas de juros do mundo, não cobrando impostos pela circulação de capital, permitindo ao Banco Central um “poder” de ditar as variáveis fundamentais para a economia do país; neste caso, era necessário uma realocação desta força econômica a investimentos produtivos, o que possibilitaria ampliar políticas sociais e aumentar a oferta de empregos. Além disso, a aliança com o capital exportador, sobretudo o agronegócio, muito por conta da exploração da terra e pelo monopólio destacável de algumas empresas. Discutivelmente, algumas promessas de campanha não foram atendidas, como por exemplo, a reforma agrária. Muitos esquerdistas, sobretudo os que representam o PSOL e o PC do B, tem uma única critica ao governo de Lula, a união/conversação com os Estados Unidos da América, o que para alguns destas legendas é contraditório, por conta de todo o significado imperialista que os Estados Unidos possui.
Por fim, a direita critica-o principalmente por conta de sua gestão econômica. Para muitos Lula “errou a mão” em sua administração, extrapolando em investimentos sociais, de marketing e em investimentos no exterior, como supostas construções na Bolívia, Cuba e Venezuela o que para muitos “descambou” no governo Dilma, e que esta sofreu as consequências da má gestão de seu antecessor.

Atualmente, a critica mais ferrenha a figura de Lula, são os casos de corrupção, sendo citado em algumas delações. Destas, não quero me ater com profundidade, por tratar-se de suspeitas, muito embora diversos blogs na internet prometem comprovar em seus artigos os crimes de Lula, prefiro ser cauteloso, assim como fui com a figura de Bolsonaro e aguardar os devidos julgamentos.

Por fim:

Para encerrar, gostaria de destacar que não me identifico com nenhum dos dois candidatos ou com qualquer outro que até o momento tenha lançado mão de uma provável candidatura para 2018.
Meu intuito é informar, construir e desconstruir conceitos. Sou a favor de debates inteligentes e com ausência de ofensas. Por isso, repugno a “divinização” destas figuras (não a eles, mas o que fizeram deles), o que torna muitos de seus “adeptos” completamente fechados para uma discussão isenta e imparcial. Te convido a pensar, nos dois lados que estes personagens políticos representam e a repensar seus próprios conceitos. Tanto o Bolsonaro, quanto o Lula tiveram erros cabais em diversos de seus discursos, muito por haver incoerência entre o dito e o realizado ou por “falas exageradas”. Acredito também que a oposição que será realizada em qualquer um destes governos, será tão grande que prejudicará seus governos. A camada política brasileira sabe que um bom governo de um dos dois consolidará vossas imagens perante a sociedade (seja positivamente ou negativamente) o que possibilitará uma manutenção do poder ou uma conversão política para 2022.

Para encerrar, penso que precisamos ir além desta discussão. É preciso cobrarmos planos de governo concreto de todos os candidatos. A política é composta de negociações e alianças e para manter o poder, muitos dos que hoje “pintam” como opositores ideológicos, unir-se-iam sem dúvidas em uma coalizão que proporcionasse uma manutenção de poder.
Sugiro, uma “não divisão” ideológica da sociedade (principalmente em torno destas figuras), mas uma luta conjunta por uma reforma política e no que refere-se a 2018 uma cobrança efetiva de planos de governo sólidos.

Nem por Lula, nem por Bolsonaro. Mas, pelo Brasil!


Fontes:

AMORIM NETO, Octávio. O Poder Executivo, centro de gravidade do sistema político
brasileiro. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA; Antônio. Sistema político brasileiro: uma
introdução. São Paulo: Editora Unesp, 2007.

AVELAR, Lúcia; WALTER, Maria Inez. Lentas mudanças: o voto e a política
tradicional. Opinião Pública, Campínas, v. 14, n. 1, p. 96-122, 2008.

HUNTER, Wendy. Corrupção no Partido dos Trabalhadores: o dilema do “sistema”. In:

Jair Bolsonaro Oficial. (04 de 2017). Jair Bolsonaro - Biografia. Fonte: Jair Bolsonaro: http://www.bolsonaro.com.br/biografia.html

KINZO, Maria. A democratização brasileira: um balanço do processo político desde a
transição. São Paulo em perspectiva, v. 15, n. 4, p. 3-12, 2001.
______. Os Partidos no eleitorado: percepções públicas e laços partidários no Brasil.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 20, n. 57, p. 65 -81, 2005.
______. Radiografia do quadro partidário brasileiro. São Paulo: Fundação KonradAdenauer-Stiftung,
1993.

MELO, Carlos. Retirando as cadeiras do lugar: migração partidária na Câmara dos
Deputados (1985-2002). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

PAIVA, Denise; BRAGA, Maria; PIMENTEL JR., Jairo. Eleitorado e partidos políticos
no Brasil. Opinião Pública, Campinas, v. 14, n. 2, p. 388-408, 2007.

PAIVA, Denise; TAROUCO, Gabriela. Voto e identificação partidária: os partidos
brasileiros e a preferência dos eleitores. Opinião Pública, Campinas, v. 17, n. 2,
p. 426-451, 2011.

PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Editora de Brasília, 1986.

RANULFO, Carlos; NUNES, Felipe. Ideologia e distância de preferências: uma comparação dos governos Lagos e Nunes. In: RENNÓ, Lúcio; INACIO, Magna (Orgs.). Legislativo brasileiro em perspectiva comparada. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009

VEIGA, Luciana. O partidarismo no Brasil (2002/2010). Opinião Pública, Campinas,

v. 17, n. 2, p. 400-425, 2011.


Comentários

  1. Muito massa! Tu escreve muito cara! Parabéns!

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    1. Valeu. Muito obrigado pelo elogio. Continue curtindo nosso blog: ticsdapedagogia.blogspot.com

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  2. Para o autor do texto, só tenho uma coisa à dizer você é um #homãodaporra
    Tu tens opinião guri, algo raro entre as pessoas hoje em dia. Ah, e tu é lindo pra caralho!
    Parabéns pelo texto!

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    1. Muito obrigado pelos elogios tanto ao texto, quanto a minha pessoa. De fato, opinião e posicionamento tem sido raro em nosso meio político, muitos tem sido gravemente influenciado pelo que corre nas redes sociais e na internet, sem nem ao menos terem um devido conhecimento do que se trata. Te espero sempre por aqui.

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  3. Vei, se lança! Votaria em você!
    Texto digno de jornal!

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    1. Obrigado pelo elogio. Embora, haja convite. Não penso, pelo menos em primeiro ponto nessa possibilidade de ingressar no meio político.

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  4. Concordo em relação ao texto e ao autor. Texto de uma profundidade e pesquisa admirável.
    Só discordo em relação à Lula, acho que ele meio que foi obrigado a essas coalizões, para fazer um bom governo, não acho que ele "estuprou" sua própria ideologia não!
    Texto lindo, autor gato!
    Bjkas!

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    1. Muito obrigado pelo elogio e obrigado pelo "gato". De fato, fico lisonjeado com as palavras de ambas.
      De fato, Lula realizou estas coalizões por estratégia política; entretanto, é comum entre os teóricos políticos esta afirmação, por julgarem que essa manobra foi uma "miscelânea" prejudicial para a ideologia de esquerda, por se sujeitar a extrema direita, inclusive cedendo ministérios. E neste ponto, concordo com eles.
      Continue curtindo nosso blog: ticsdapedagogia.blogspot.com

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  5. Vei. Muito massa! Eu votaria em Bolsonaro em uma provável candidatura em 2018. Mas, tenho que me render ao seu texto. Muito massa man!

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    1. Obrigado meu caro. Não compactuo com os ideais políticos do Bolsonaro. Mas, tranquilamente não tenho problemas em debater sobre o assunto. Continue sempre curtindo o nosso blog: ticsdapedagogia.blogspot.com

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  6. Foda-se Lula, foda-se Bolsonaro, foda-se você, foda-se o Brasil!

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