A quem serve a educação do nosso país?























A educação do nosso país precisa de muitos ajustes e de pessoas que se preocupem de fato em manter um sistema onde todos trabalham em prol de um mesmo objetivo, pensando no futuro e no bem comum.
Este texto falará sobre o quanto a educação é fragmentada, o que consequentemente deixa os futuros profissionais em "caixinhas", as quais é muito difícil sair. Uma pergunta que os estudantes e os profissionais da educação se fazem sempre é: a quem esta educação serve?

Esta pergunta é respondida cada vez que olhamos os rumos que se seguem este país, o quanto o povo importa pra os governantes e o quanto estamos nos enganando com esta pseudo-democracia que vivemos, aliás, o estudo do que é democracia não está no currículo dos nossos jovens, o que resulta numa geração que não sabe qual a linha politica do seu país, que não conhecem suas leis e nem deveres e portanto não conseguem fazer ideia de como lutar por seus direitos.
precisamos ter ideia do como somos educados, para quebrarmos as barreiras que nos impedem de ser abertos a novos aprendizados e nos libertar dos conceitos sem fundamentos, além de fundamentar conceitos em diversas visões.

O texto abaixo foi escrito por cinco estudante de pedagogia da Universidade Federal da Bahia - UFBA, inclusive  quem vos escreve.
Justificativa da superação da hiperdisciplinarização no currículo, fundamentando a multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a multireferencialidade.

A disciplinarização do conhecimento tem sido, por muitas vezes, algo não positivo. A forma com que esta se consolidou em nós se faz segmentada, aproximando–se, à vista disso, do que podemos chamar de hiperdisciplinarização; ligada ao exorbitante distanciamento dos saberes.
Tendo em vista a impossibilidade de um conhecimento completo em si, fazer emergir uma dinâmica que permita o intercâmbio de saberes parece o mais sensato, a fim de permitir o fomento a indivíduos relacionais. A saída, pois, não seria oferecer-lhe todo conhecimento possível, mas aqueles que, correlacionados, possibilitem a formação de sujeitos críticos e autônomos que procurem buscar ainda mais conhecimento para aperfeiçoar sua formação.
Pensar em caminhos que tornem viável este pressuposto significa problematizar a verticalidade da disciplinarização e trazer a tona outros mecanismos formativos que, de forma dialética, ou não, pensam/interagem com a disciplina e, por conseguinte, com a hiperdisciplinarização.
A hiperdisciplinarização é consequência da multidisciplinaridade, pois todos trabalham por um mesmo objetivo sem a contribuição entre si. Como exemplo de multidisciplinaridade temos a escola brasileira onde o conteudismo é prioridade e a memorização de tais conteúdos é o objetivo fim de cada série; para essa finalidade a estrutura multidisciplinar é o ideal para o currículo a ser aplicado.
Enxergando a escola como um fruto social, admite-se, portanto, a sua constante transformação – em âmbito micro ou macro.  A multidisciplinaridade existe, todavia, não é mais suficiente. Faz-se necessário um diálogo maior entre os conhecimentos segmentados, pois uma crise do modelo consagrado por anos é eminente.
Advinda da crise de identidade das minorias surge a necessidade de implantar projetos interdisciplinares nas escolas para a inclusão dos novos integrantes que veem a historia de ângulo oposto. Por outro lado, é uma forma de aquietar/silenciar o pensamento revolucionário trazendo um paliativo como solução. Os momentos de crise existentes na sociedade afetam diversas áreas do conhecimento, inclusive a educação. Todo ápice de crise necessita de uma renovação para ser solucionado. Deste modo, surgem novas visões e metodologias para a formação de seres mais completos e para a superação das antigas formas de enxergar o aprendizado.
Uma possível interação interdisciplinar é o projeto de “consciência negra” adotado pelas escolas, em que todas as disciplinas trabalham em união para falar sobre um tema transdisciplinar, porém a maneira que o tema é disposto aos alunos o torna interdisciplinar, uma vez que trabalham o projeto cada um no que tange à sua disciplina e em alguns aspectos se interagem;  por exemplo: a historia dos negros é responsabilidade da disciplina de historia, a geografia usa a historia com atenção na localização e aspectos geográficos que impulsionaram ações dos negros, a língua portuguesa trabalha poemas de autores que viveram na época se utilizando assim da  historia, etc..
A interdisciplinaridade de certa maneira é menos fragmentada do que a multidisciplinaridade, porém ainda tem uma lógica separativa e ao mesmo tempo traz uma dificuldade aos educandos por fazer parecer algo grande em razão do costume da fragmentação pela “facilidade do aprender”.
Tendo em vista os exemplos dados sobre as distintas abordagens, se faz essencial dizer que é urgente a produção de uma educação multirreferencial, portanto, com diversidade de compreensões, possibilitando assim, a extinção da visão única acerca dos conhecimentos e propiciando aos educandos e educandas a oportunidade de conhecer mais. Afinal, as inúmeras áreas do conhecimento são voltadas em prol do ser humano, e, não sendo seres homogêneos, mas, sim, heterogêneos, diversos e complexos, esta complexidade é, também refletida na educação e nas práticas sociais na relação pedagógica, sendo assim, temos infinitos modos de pensar um único conceito, por exemplo. Concluímos que, é deste modo que a educação deve ser pensada, para que contemple a todas e todos e seja democrática.
Discentes – Cleidiane Vitoria, Isadora Cruz, Marília Sena, Mayana Oliveira e Renata Rocha (essas são as autoras da redação em anexo"

Todo sistema de educação serve ao sistema politico do país, afinal de contas é dela que vão surgir os futuros "cidadãos" capazes ou não de ter criticas fundamentadas ao sistema, podendo assim influenciar a massa. diante disso eu, Cleidiane Vitoria volto a perguntar: a quem serve a educação brasileira? 

autora:Cleidiane vitoria - graduanda em pedagogia

referencia bibliográfica
MACEDO, Roberto Sidnei. currículo: campo, conceito e pesquisa. ed.3. vozes 2007.



Comentários

Postar um comentário

licença de direitos autorais